Eu sou do tipo inquieta e curiosa. Eu penso, logo escrevo. Aqui vocês irão encontrar pelo menos um terço dos meus pensamentos diários. Não me limito a apenas imaginar, eu coloco no papel e eternizo histórias, pra serem lembradas o tempo todo.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Redes sociais? Nem tanto.

E ela acordou com uma vontade de dançar nas nuvens e sorrir pro nada... 
Quem nunca? É, eu sei que a nossa OBRIGAÇÃO é ser feliz e ultimamente tenho visto pouco disso, principalmente nas redes sociais. Aliás, já não andam tão sociais assim. São muitas reclamações e frustações pra pouca timeline. Mas, eu não julgo. Eu mesma já chorei minhas pitangas nas páginas azuis do facebook. Agora, imaginem um mundo menos cibernético onde o único lugar que a gente possa chorar as mágoas e todas as frutas que existem, é no colo de mãe, amigo, amor e etc.? Tão melhor né? Tão mais caloroso e aconchegante, não? Vamos praticar?
Até um tempo atrás nós depositávamos todas nossas esperanças no ser humano e caso não desse certo, íamos pro quarto chorar e lamentar a dor da decepção. Depois ligávamos pra melhor amiga, convidávamos ela pra tomar alguma coisa e de quebra abríamos o nosso livro de páginas arrancadas. As pessoas se encontravam muito mais, tanto para contar o que as afligia, quanto pra rever aquele que ali está, prestes a nos ouvir. 
Abraçar, olhar nos olhos, dar risadas, chorar, beber, falar até não poder mais, enfim... Coisas que o whatsapp nos permite fazer de uma forma muito mais rápida, e Ó já dá até pra ouvir a voz da pessoa que está do outro lado. DIVERTIDO né? Sim, quando temos pressa e não temos muito tempo é ótimo poder conversar com o amigo que não podemos estar juntos o tempo todo. Mas e o contato físico? E os encontros? Cadê gente? 
Eu sou usuária do Whats, do Facebook e Instagram. Acho o máximo a praticidade de todos os aplicativos e o quanto eles nos auxiliam no dia a dia. Mas, sinceramente? Eu sinto muita saudade da época em que tu ligava pra ouvir a voz da pessoa, marcava um encontro pro outro dia e tudo era tão natural. A saudade apertava? "Vamos nos ver". Hoje em dia a saudade apertou? Manda um whatsapp ou um inbox que tá tudo certo! Aquele amigo está de aniversário? Manda um recadinho na linha do tempo dele que ele vai curtir, literalmente.
Sei muito bem o quanto as redes sociais são importantes na vida de cada um, no meu caso eu consigo me aproximar de pessoas que quase não vejo (e dessa forma continuarei não vendo) e também estreitar relações referente ao meu blog, divulgação e etc. Existem sim, muitas ferramentas ali que nos auxiliam. Mas, acho que devemos usá-las à nosso favor.

MAIS ABRAÇOS e MENOS "MENSAGENS NOVAS", eu tentarei e vocês?

domingo, 25 de maio de 2014

De lá pra cá...

Ultimamente eu ando muito pensativa sobre a vida e as pessoas ao meu redor. Sabe aquela fase em que tu agradece por tudo que acontece? Sejam elas boas ou ruins?
Acho que tudo na nossa vida é aprendizado. Eu não pensava dessa forma até pouco tempo atrás. Eu jamais estaria escrevendo isso se fosse há pouco mais de um ano, talvez. Mas, chega um momento em que mudamos e a nossa cabeça tem que mudar junto com a gente.
Sempre que eu passava por alguma coisa, logo pensava: "Por que eu? Por que agora?" Só que com o tempo, os fatos e acontecimentos, e até mesmo o estudo do Espiritismo, me fez abrir os olhos pra vida de uma maneira fora do comum. Eu indico pra todos que estejam em uma fase difícil que procurem pesquisar e ler um pouco sobre o carma. Em poucas palavras: "Sob essa lei ocorre a retificação que equilibra, esclarece e fortifica, pois obriga o credor à liquidação de sua dívida do passado, porém o deixa livre para decidir quanto ao seu futuro."
Não, eu não vim aqui pra falar de espiritismo e nem de religião alguma, mas apenas citei a MINHA maneira de ter mudado tanto em tão pouco tempo. Cada um tem suas crenças e formas de passar por cima dos obstáculos, eu sei.
Na verdade, o que eu quero tanto falar é que depois de tantas coisas que aconteceram, eu apenas aprendi a viver um dia de cada vez, sem me preocupar com o que poderá acontecer daqui há 3 meses, 3 anos ou até mesmo 3 dias. Eu sempre pensei que fosse uma pessoa focada, cheia de objetivos, mas chegou uma hora em que eu percebi que na verdade estava deixando muitos dos meus objetivos de lado por medo das consequências que eram desconhecidas. Tinha medo de que as coisas na minha vida mudassem de uma hora pra outra, fossem elas amorosas, profissionais ou pessoais. Coisa que hoje, é claro que me preocupo, mas deixo as coisas irem acontecendo naturalmente, porque se for pra ser será. E tudo com muito foco e EQUILÍBRIO, pra que ocorram da maneira que tem que ser.
A gente não pode forçar a barra, esperar que tudo na nossa vida seja da maneira que queremos, porque não é bem assim. Eu tenho 23 anos de vida e já me foram suficientes pra que eu soubesse disso. E foi da pior maneira que poderia ter sido, mas foi.
Uma vez eu tive uma conversa com uma amiga referente à isso tudo, e ali eu tive certeza que não era apenas um sentimento interno, uma percepção minha. Eu estava sim vendo o mundo com outros olhos e as pessoas ao meu redor estavam notando esta diferença. O que fez todo o sentido!
Eu consigo denominar a minha vida em duas etapas. Realmente, todas as coisas que aconteceram foram como um divisor de águas. De lá pra cá, decidi que ou eu sou feliz, vivendo dessa forma, sem preocupações e direcionando meus objetivos ou eu estaria vivendo dias de angústia, noites mal dormidas e até mesmo uma vida sem cor e sem graça. Mas, agora me digam... PRA QUÊ? Não é muito melhor conseguir livrar-te do que te faz mal e te machuca e por consequência viver uma vida plena e sem culpas?

Obrigada Deus, por ter me dado forças e sabedoria para seguir em frente. Por uma vida melhor!

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Valorize!

Eu não sou do tipo que chora depois que perde, que espera perder pra dar valor aquilo que tinha. Eu sou do tipo que chora antes de perder, que chora antes de acontecer, que tem uma visão antecipada das coisas e não são visões de outro mundo. É muito pior do que isso, são visões do hoje, do ontem e do amanhã. A gente sente quando está perdendo o caminho, a linha e o jeito. A gente sabe né?
E eu sempre fui daquelas, desde pequena, que imaginava a pessoa indo embora, mas indo embora de vez, pra nunca mais voltar, só pra poder chorar um pouquinho e dar mais valor ainda antes do acontecimento real. Só eu sou assim? Eu espero que não. Loucura? Talvez. Mas, foi assim que eu sobrevivi a tanta coisa até agora, tantas idas e vindas, encontros e desencontros. Foi assim que hoje depois de perder pessoas especiais, ou até mesmo apenas me desencontrar delas, eu entendi que fiz tudo que pude. Amei, abracei, sorri, fiz bem, fiz mal, conversei, fui presente, dei o melhor de mim... Enfim, dei valor.
Por que tanta gente espera que algo de muito ruim ou algo que os separe pra sempre aconteça pra chorar e valorizar? Não dá, não rola, não existe. Seja lá como for o final, tu tens que estar com a consciência limpa, a mente sã, o pensamento livre de qualquer dúvida do tipo "Eu fiz o suficiente? Eu fui tudo aquilo que eu gostaria que tivessem sido comigo?" Sim, nós sempre queremos que as pessoas sejam mais amigas, mais irmãs, mais queridas, mais presentes, mais pai, mais mãe, mais parceiro, mais o que quer que seja, mas nunca paramos pra pensar... "E eu estou sendo tudo isso na vida dessa pessoa, pra essa pessoa?"
Choque de realidade? Talvez. Mas, não é minha intenção chocar ninguém com as minhas palavras, a minha única intenção aqui é mostrar o que eu sinto, ou o que o mundo sente através das minhas mãos, das minhas palavras e dos meus olhos.
Agradeço por ter uma "visão antecipada" das coisas, não que isso seja uma coisa muito difícil, pois todos sabem ou pelo menos deveriam saber que a única coisa que é certa nessa vida é a morte, é o rompimento dos laços da carne. Se eu acredito em vida após a morte? Sim, eu acredito. Mas, acredito também que temos que cumprir uma missão muito grande aqui na Terra, e cumpri-lá muito bem, pra que quando estivermos indo daqui pra melhor, a gente realmente possa encontrar quem nos deixou. Porém, prefiro dar valor agora a quem está do meu lado, do que esperar meia vida pra encontrá-lo de novo e aí sim me redimir.

Valorizar a vida e as pessoas que amamos, isso sim é vida de verdade.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Feira de Adoção de Cães

Hoje eu fiz um trabalho que me deixou muito contente. Fui cobrir o evento que aconteceu na Ulbra, no campus de Canoas. O Hospital Veterinário, juntamente com o Curso de Medicina Veterinária, promovem mensalmente este projeto da Feira de Adoção, onde os cães adultos já saem vacinados e castrados e os filhotes com as primeiras vacinas e desverminados.
Foi muito gratificante poder divulgar este tipo de projeto e participar desta manhã tão linda e pura. Os alunos estavam super empenhados e todos os cães estavam saudáveis e prontos pra ter uma casinha de verdade. Vou mostrar pra vocês algumas das fotos que fiz no evento.

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 Cada estudante era responsável por um mascote e este era tão querido! o Maluco, há pouco tempo apareceu no HV e está lá desde então, foi tratado com muito carinho e está louco pra ter um pai e uma mãe de verdade!


E é com muito carinho e cuidados, que esses pets estão desenvolvendo uma proximidade às pessoas. A grande maioria era cachorro de rua ou abandono no próprio Hospital Veterinário.


Alguns nem chegaram a saber o que é ter um dono e uma casa, eles nasceram nas ruas e até agora estão à espera de alguém que possa lhes dar todo o amor possível.



A grande maioria deles já está na fase adulta, castrado, vacinado e muito saudável. Esses dois eu quase trouxe pra casa, foi por muito pouco!


O bom foi acordar cedo da manhã e já ser recebida por esses seres, que na minha opinião, são os mais puros desse mundo!


Essa lindinha foi até lá com o pai pra fazer a parte dela. Foi uma dúvida até encontrar o que ela mais se identificava, mas enfim ela se decidiu por um dos filhotes. Um fofo!


Esta foi uma parte da grande equipe, que está lá no Hospital Universitário e dentro das salas de aula do Curso de Medicina Veterinária todos os dias, fazendo um bem pra humanidade. Sim, eu considero esses bichinhos humanos assim como nós. Eles tem sentimentos, sentem dores, tem vontades, fome, sede, tudo que um ser humano precisa, um carinho, uma atenção, um ato de caridade... Eles não são diferentes!
Quando eu estava indo embora, fiquei observando as carinhas de tristeza desses pets. Eles já estão acostumados de receberem um afago e só. Eu era apenas mais uma possibilidade, porém não era uma certeza de que iriam sair dali com um dono. Mas, tenho certeza que existem muitas pessoas que assim como eu, valorizam a vida dos bichinhos, independente de ser cachorro, gato, papagaio, periquito, vaca, cavalo, enfim... Todos somos iguais.

É como eu sempre falo, é um amor de quatro patas (às vezes até menos).

sábado, 10 de maio de 2014

" Ontem eu acordei e eu juro, desejava que todo aquele sonho fosse realidade. Queria ter o poder de fazer virar realidade tudo aquilo que eu mais quero e que infelizmente apenas nos meus sonhos é possível.
Fui um cara que nunca me doei por inteiro, sim, eu fui aquele cara que tu, mulher que está lendo agora, se cansou e pior, eu joguei fora todos os sonhos e esperanças que uma mulher possa ter. "
Gente, vocês não estão entendendo nada né? Eu sei. Hoje eu pensei em um post que fala do outro lado da moeda, por que? Porque sim. Porque pra tudo existe os dois lados, afinal, falamos sempre de duas pessoas.
Eu conheci homens que já se apaixonaram e desapaixonaram da noite pro dia e vejam bem, foram vários. Porém, também conheci homens que acharam que estavam desapaixonados e foram homens o suficiente pra admitir isso e acabaram destruindo os sonhos de outra pessoa. Só que aí senta, que lá vem história.
" Nos últimos sonhos, ela pegou na minha mão como antigamente, cheia de amor como sempre foi. Estávamos apenas os dois, amando, amando demais. Talvez amando de uma forma que eu nunca demonstrei na nossa vida real, no nosso dia a dia. Acordei e vi a cama vazia, a casa quieta, aquele lado da cama gelado e sem vida nenhuma. Senti um vazio inexplicável, um vazio que só se sente quando perde um pedaço de ti mesmo. Como eu pude deixar isso escapar por entre meus dedos? A culpa toda foi de quem? Não foi dela, nem de ninguém. A culpa foi toda minha e hoje eu não perdoo por não ter visto tudo aquilo na minha frente, na minha mão. Deixei passar, deixei o vento levar. Eu queria demonstrar que hoje eu posso ser um homem diferente, um homem que passou por cima do próprio orgulho de ser homem a ponto de querer fazer qualquer coisa pra mudar a situação. "
Eu, mulher como sou, entendo que muitas assim como eu, achariam isso tudo um blablabla sem fim. Só que como por tudo na vida existe o erro e o conserto, acredito realmente que as pessoas, independente de ser homem ou mulher, precisam de uma segunda chance pra serem pessoas melhores. Tem gente que só errando e levando uma surra da vida pra fazer valer.
Por isso, eu sempre digo. Seguir o mantra da vida: "É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã..."


Trechos de conversas reais.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Recomeço...

E então, aconteceu. Ela abriu os olhos e se viu mulher, se viu independente demais pra continuar vivendo da forma como vivia há anos. Aqueles dias estúpidos e sem cor nunca mais iriam acontecer. Nunca mais.
E aí a pergunta que jamais será respondida. Por que o homem necessita tanto perder e se sentir só, pra valorizar o que tinha até ontem bem na frente do nariz dele? Colocando a melhor roupa, a melhor calcinha, o melhor perfume e rebolando na cara do animal pra que ele notasse uma mísera vez aquela bunda que tanto mexeu com ele quando se conheceram. Dói né? Dói não ser sentida, não ser notada, não ser ouvida. Mas, dói muito mais quando tu demora pra sentir que dói a ponto de não querer mais que doa. Vocês entenderam? Sim, as mulheres que já passaram por isso entenderam até demais.
Só que sentindo tanto, tomou aquela decisão dolorosa e ponto. Pra ela acabou ali, naquele momento. E pra ele? Pra ele recém começou, pra ele começou no momento que foi largado. E ele se pergunta " Porra, onde é que eu estava quando ela decidiu isso tudo sozinha? "
Sozinha? Que sozinha meu bem. Essa decisão foi tua há muito tempo. Uma decisão totalmente egoísta e machista de achar que ela não se viraria sozinha.
E agora? Ah, agora ela está batendo cabelos ao vento, subindo no salto em qualquer momento do dia, experimentando aquele batom vermelho que até ontem estava guardado na caixa dos makes. E ele? Ah, ele deve estar procurando uma forma de reconquistá-la. Quem sabe caixa de bombom e chocolates? Não, obrigada!

Dedicado à todas aquelas mulheres lindas, maravilhosas e decididas que eu já conheci na minha vida. Um beijo suas guerreiras!

sábado, 3 de maio de 2014

50 anos Zero Hora

Meu post de hoje será pra mostrar pra vocês algumas fotos e falar uma pouco de como foi o bate papo com as jornalistas Gabi Chanas e Mariana Kalil, no evento dos 50 anos da Zero Hora na Redenção, nesta sexta feira.
Vocês imaginam o quão significativo isso foi pra mim e especial também. Desde sempre eu acompanho as colunas da Gabi Chanas e da Mariana Kalil no caderno Donna ZH e também no caso da Gabi, pela Rádio Gaúcha. Sou muito fã, principalmente da Gabi, por me identificar com tudo que ela fala e a forma como expõe seu dia a dia. Ela é demais!
Como estudante de jornalismo, esse encontro foi super importante pra eu sentir a proximidade que podemos ter com pessoas que são exatamente como nós, gente de carne e osso e convenhamos, simples e queridas.
Ao chegar fui super bem recebida pela Gabi, que me mostrou o espaço de moda criado pra que ela e a Larissa Gargaro, também colunista do Donna ZH, dessem algumas dicas. A loiríssima, querida, inteligente e fofa da Gabi arrancou risadas de todos ao falar sobre a vida na redação, os novos projetos, a nova cara do Donna e o dia a dia da mulherada.
















Estação Zero Hora 50 anos



Gabi Chanas, jornalista, colunista do Donna ZH e blogueira, nos contando sobre suas experiências, dia a dia e ah, sobre o filho canino, o Dunga. 




 Mariana Kalil, jornalista e colunista do Donna ZH. Com muita simpatia e simplicidade falou um pouco de suas inspirações e do quanto é grata pela profissão que segue.





Meu momento "tiete"! Esta foto retrata o tamanho da felicidade que senti ao conhecer esta pessoa maravilhosa, simples, inteligente e aquela que eu gostaria de ser "quando crescer", a Gabi Chanas. Uma baita profissional! Como eu falei ao conhecê-la, se um dia eu conseguir ser 1/3 do que ela é neste meio jornalístico, estarei muito feliz!


Enfim, considero este dia como uma grande oportunidade. Ainda bem que em uma sexta feira, onde eu estava de feriadão, no sofá da minha sala, nas redes sociais, decidi levantar minha bunda, pegar minhas coisinhas e ir correndo pra redenção, prestigiar este grande dia! Com elas, só ganhei. Ganhei conhecimento, experiências trocadas e muita satisfação. Com isso tudo, só reafirma ainda mais a certeza de que quero esta profissão pra sempre! JORNALISMO, já faz parte de mim.

É isso gente, pra fechar essa "materinha" eu vou deixar uma foto do fim de tarde lindo da "Redença". Fiquem com Deus!