Eu sou do tipo inquieta e curiosa. Eu penso, logo escrevo. Aqui vocês irão encontrar pelo menos um terço dos meus pensamentos diários. Não me limito a apenas imaginar, eu coloco no papel e eternizo histórias, pra serem lembradas o tempo todo.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

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Eu sempre fui de julgar aquelas que saem distribuindo beijos e sorrisos pra todo mundo. Até que um dia eu resolvi parar e tentar escutar a história de uma distribuidora de afetos, sutilmente falando.
É, e começamos assim... senta que a história é longa minha filha.
No passado era tudo lindo, eram rosas, aromas, riso solto, perfumes, cinemas, mãos entrelaçadas, sonhos e planos. Típico.
Depois disso, vieram todas aquelas historinhas e desculpas furadas, e junto com elas as crises, a tristeza e a desconfiança andando lado a lado. Sim, a bonita "distribuidora de afetos" amou e foi amada um dia. 
E sabe aquele carinha a quem ela tanto valorizou, deu amor, carinho, beijos, abraços, dedicou dias e meses, anos, da vida? Pra ele não bastou ter uma mulher linda, inteligente, sensual, engraçada, do lado... Ele precisou de bem mais que isso, precisou de outras sem conteúdo, sem brilho nos olhos, sem mãos entrelaçadas e principalmente sem amor. 
E sabe aquela bonita da balada "distribuidora de afetos"? Ela foi um monstro criado, um monstro criado pelo otário que pensou que ela seria otária a vida inteira. Hoje ela disfarça os olhares, os aromas, os perfumes, o riso solto, os cinemas e principalmente as mãos entrelaçadas. Seus sonhos e planos amorosos estão todos dentro de uma caixa de sapato em cima do roupeiro, sem prazo pra serem colocados em prática. E a única defesa que ela usa pra tudo isso é apenas "distribuir seu afeto" e escolher um próximo cara que ela possa chamar de otário, antes que seja tarde demais e a otária da vez (outra vez) seja ela.

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