Eu sou do tipo inquieta e curiosa. Eu penso, logo escrevo. Aqui vocês irão encontrar pelo menos um terço dos meus pensamentos diários. Não me limito a apenas imaginar, eu coloco no papel e eternizo histórias, pra serem lembradas o tempo todo.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Vida pós cachorro

Hoje mais cedo, deitada na cama e meio na "bad" por alguns motivos - que não se preocupem - serão solucionados logo, eu estava olhando pros meus filhotes de quatro patas e aí me veio uma puta inspiração pra escrever aqui pra vocês sobre a minha vida ao lado de cada um, ou seja, a minha vida feliz e completa desde que entraram na minha vida, entendem?
Pois bem, vou contar uma historinha que é mais ou menos conhecida pra alguns e muitos irão se identificar:

Um belo dia eu acordei com vontade de ter um companheiro eterno, sabe aquele que dorme e acorda contigo do teu lado? Que está sempre disposto a fazer tudo que tu queres e até mesmo fazer com que tu faça tudo que ele quer? Não, gente. Não é um namorado (esse eu já encontrei faz um bocadinho de tempo) e sim um amigão, um companheiro, um bebê peludo, aquele com dentes afiados e rabo a balançar quando tu chega. Sempre fui muito carinhosa com os animais. Em quase todas as fotos tiradas pelo meu avô, eu sempre ia lá pros fundos da minha casa correndo, pegar um cachorro no colo antes de posar. O problema é que todos meus cachorros eram de grande porte e nem todos sobreviveram até eu chegar a um ponto de poder sustentar e amar o meu próprio bichinho. 
Pois bem, acordei e decidi: "Vou adotar ou comprar um cachorrinho de pequeno porte, do qual eu possa dormir e acordar, dar banho, passear, mimar..." 
Comecei a procurar na internet e geralmente os lindos e queridos "vira-latas" que eu já tenho uns 3, é muito difícil tu saber que porte ele será e se vai ficar pequeno o suficiente pra tu manter ele financeiramente, fisicamente e o principal, DENTRO DE CASA. O meu maior medo era esse, será que não iria acabar ficando do tamanho dos meus outros, que chegaram filhotinhos e logo depois não conseguia nem manter eles no meu colo? Eu já tinha passado por várias situações dessas e deixando bem claro, não me arrependo de jeito nenhum de tê-los adotado, pois tenho eles comigo até hoje. Mas, no final das contas eu queria algum que pudesse viver dentro do mesmo ambiente que eu, sem mais. 
Encontrei na internet um anúncio de um canil com filhotes recém nascidos de Yorkshire e gente, eu sempre fui apaixonada por esta raça, não apenas pela aparência física e sim pelo gênio e personalidade desses pequenos. Eles são dóceis, dorminhocos, companheiros e amáveis. Não pensei duas vezes e corri pra ver os bebês peludos que acabavam de nascer!
Lá eu encontrei uma porção de cachorros e todos eram de se apaixonar, mas como eu iria decidir entre um e outro? Eu não precisei decidir, adivinhem? Ele decidiu por mim. Era o único mais quietinho, com medo, no fundo daquele canilzinho, enquanto os irmãos estavam tentando fazer tudo que era piruetas e gracinhas pra que eu os levasse, lá estava o envergonhado esperando que alguém fosse até ele (como sempre). Só que quando eu cheguei perto, ele veio correndo de uma forma, derrubando os demais e se agarrou naquela grade como quem diz "EU TE QUERO, EU TE ESCOLHI" e a partir dali foi amor à primeira VISITA. Primeira e única né? Bem capaz que eu ia conseguir ir embora de lá sem ele embaixo dos meus braços.
E aí começou a nossa história de amor, de mãe e filho, amor incondicional. O mais especial foi que quem deu o nome do filhote de York que hoje se chama "Guri" foi o meu avô amado, que quem me acompanha sabe o quão importante ele foi. 

Depois de dois anos vivendo comigo como filho único, eu ganhei do meu noivo de dia dos namorados, a Sophia, uma york tão fofa e querida quanto, mas essa história eu deixo pra amanhã. Pois eles merecem um post inteirinho individual.

O Guri é um york de personalidade forte e mente brilhante, inteligente que só ele e TODO da mamãe. Não me deixa por nada e me apoia sempre que estou em dias como este. Nunca sai do meu lado e pretende nunca sair - sim, eu leio os pensamentos dos meus cães, ah e o olhar também - É incrível a nossa cumplicidade e a lealdade que ele me passa. Eu o amo como se fosse um filho e sei que isso é bem polêmico, talvez quando eu tiver um filho de verdade, possa mudar de idéia, mas por enquanto esse é o meu sentimento, e ele é tão verdadeiro. 

PS.: O Guri está mandando lambeijos pra vocês e dizendo pra não deixarem de acompanhar o blog da mamãe dele, pois assim ele ficará famoso! :*

2 comentários:

  1. Dani...chorei lendo teu post, me fez lembrar da minha Mel. Penso como tu, eu amava como se fosse uma filha.

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  2. Também tenho um filho de 4 patas, gigante, e quero em breve ter um pequeno!

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